No vocabulário dos empreendedores da nova economia existem muitos termos e conceitos inovadores. São expressões que você precisa saber, seja para conhecer as novas ferramentas que vão impulsionar seus negócios ou para te ajudar a falar a mesma língua de mentores e investidores. O verbete de hoje é “design thinking”.
Design thinking é uma forma de resolver problemas, desenvolver produtos e pensar projetos baseada no processo cognitivo que os designers usam. Fazem parte do pacote: pesquisa, brainstorms, seleção de ideias, prototipagem.
O processo de design thinking geralmente é feito em grupo e dividido em fases, que podem ser sete, cinco ou quatro. Para o Instituto de Design de Stanford, são cinco:
1. Criar empatia ou compreender: Entender quais são as necessidades das pessoas envolvidas no problema (consumidores, funcionários etc), do que precisam, do que gostam, o que querem.
2. Definir: A partir daquela pesquisa, delimitar qual é o problema, o que precisa ser resolvido ou criado.
3. Idear: É a fase de brainstorm, em que as ideias e sugestões devem fluir sem censura, sem medo de errar.
4. Prototipar: Escolher uma ou algumas ideias (aqui é que costumam entrar os post-its, que ajudam o grupo a organizar e selecionar as ideias mais recorrentes ou mais interessantes) e criar protótipos. Pode ser um desenho, uma maquete feita com caixas velhas e fita crepe, algo que simule o produto final.
5. Testar: Agora é hora de experimentar os protótipos e escolher o que faça mais sentido.
A popularização da ideia do design thinking aplicada aos negócios costuma ser creditada a duas personalidades do Vale do Silício: David Kelley, professsor da Universidade de Stanford que fundou a consultoria de inovação IDEO, e seu colega Tim Brown, atual CEO desta mesma consultoria e autor de Change by Design (em português, Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias.)
Para que serve design thinking?
Principalmente para criar novos produtos e serviços. Mas a lista de utilidades é extensa: pensar em soluções para problemas de empresas e seus clientes, desenvolver novas ferramentas e até marcas… enfim, para fazer inovação na prática.
Pode ser utilizado por empresas de todos os tamanhos, escolas, hospitais, ONGs, governos. Gigantes como Sony, P&G e Apple, que já incorporaram o design thinking ao seu dia a dia.
Para saber mais, leia os livros “Change by Design”, de Tim Brown, e “Design Thinking Brasil”, de Luis Alt e Tennyson Pinheiro.
Fonte: Adaptado de https://bit.ly/3a9ThgZ
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